Fechamento do Corpo
O corpo da mãe, enquanto reflexo representativo da sociedade, também ele está órfão de rituais. Os rituais são actos simbólicos que transmitem e representam valores, tornam o mundo num “lugar fiável” e “habitável o tempo”, estabilizam a vida.
Desde a pré-concepção que a mulher se encontra com uma determina abertura, permitindo-lhe consumar-se enquanto receptáculo. Esse espaço acontece e dá-se a vários níveis, subtis e profundos, fisico e emocional. Após o parto, o seu corpo carece de fechamento. Fechar o corpo, ao longo ou terminado o pós-parto, permite à mãe agradecer e honrar a experiência de co-criação, celebrar esse refúgio-abrigo que é o ventre, integrar gradualmente essa fragilidade/vulnerabilidade que a abertura traz, delimitar novos contornos e tecidos da alma, reencontrando o seu Eu no encerrar-Se.
O fechamento do corpo é, assim, uma prática-ritual que celebra a natureza cíclica da vida, honrando e reconhecendo a transição/entrada/iniciação para a maternidade. Através da presença da água, ervas medicinais, óleos e panos, facilita-se uma prática de cuidado, colo, presença, escuta, celebração, honrando a mãe que escolhe habitar-se.
Para mães após o parto, seja vaginal, cesariana, após aborto/perda gestacional ou adopção... à medida que o pós-parto vai decorrendo ou passados alguns anos, ao longo dos quais o útero ainda pulsa ao relembrar a experiência do parto.
Se pretende mais informações sobre as especificidades deste serviço entre em contacto comigo.
Valores
Prática com duração de 2 horas - 60 €